sábado, 14 de agosto de 2010

Admirável mundo novo

Não nascemos, crescemos e ficamos mais fortes. A cada segundo que se passa, tornamo-nos mais fracos, como o fiel retrato do mundo em que vivemos.

Não é fácil ser "eu", muito menos ser "você". Fácil é ser uma máquina, com gosto de metal fundido, que faz coisas úteis como uma máquina, que produz como uma máquina, que é fria e sem sentimentos, que não pensa, ou pensa: como uma máquina.

Existe uma venda invisível que nos cobre os olhos. E isso não é segredo. Democracia? Liberdade? Não somos livres. Nunca seremos, pois as grades que nos cercam não são de ferro. Os guardas que nos vigiam não são de carne. Podemos ver através das grades, mas não ver as grades.

"Quem quer que seja que pomha as mãos sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. E eu o declaro me inimigo"

Proudhon


(Esta foi a primeira postagem, do meu primeiro blog, estou replicando aqui)

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